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Quer ter a coragem de mudar o que o prejudica?

Liderança, Motivação, Ultrapassar Barreiras, Tony Robbins, Dickens ProcessTodos nós por vezes na nossa vida tomamos caminhos que não são os mais adequados.

As razões pelas quais o fazemos, não são agora relevantes.

Podem ser por pressão social, por preguiça, por amor a outra pessoa, enfim, as razões podem ser tão imensas como um rio.

E é precisamente aí que queria chegar hoje.

Hoje vou falar-vos da técnica do dique!

Por vezes entramos por um caminho que não será o mais aconselhado para nós e que sabemos que mais cedo ou mais tarde irá prejudicar-nos se não o abandonarmos

Racionalmente seria fácil, pensar, “devo sair dali”, mas o que é certo é que nem sempre temos os recursos internos ou a coragem para o fazer.

Algo que no início parecia inocente.

Como fumar um cigarro, um relacionamento amoroso, um emprego que não nos traz o que precisamos, o acordarmos tarde todos os dias, etc.

Depois de 1 ano, 2 anos, 3 anos, pode tornar-se numa bola de neve que toma um balanço tal, que é muito difícil pará-la.

Nestas situações, por mais que se diga racionalmente, eu tenho de parar, o que é certo é que não o conseguimos fazer facilmente.

É aqui que entra em acção a técnica do dique.

A ideia é que um dique ou uma barragem, possui um limite para a quantidade de águas que aguentam.

E o que é que acontece quando o volume de água é maior do que a capacidade do dique?

Exacto, o dique rebenta!

O ser humano para mudar, funciona como uma balança.

De um lado está o prazer e do outro está a dor.

E quando o prato da balança da dor tem mais peso do que o do prazer, dá-se um fenómeno interessante.

Mudamos.

O que proponho hoje é precisamente isso.

Mentalmente utilizarmos a técnica do dique e que permite, juntar os recursos necessários em termos de dor para podermos realizar as mudanças que necessitamos.

Antes de começar, chamamos a Vossa atenção que esta técnica é bastante forte e dependendo dos problemas em questão, poderão originar, crises de choro.

Caso seja algo bastante grave, procure a ajuda de um hipnoterapeuta para o conduzir neste processo!

Para podermos realizar esta técnica com sucesso, temos de realizar os seguintes passos:

1. Sente-se confortavelmente, de preferência com uma caixa de lenços de papel ao lado

2. Respire profundamente e relaxe.

Caso já tenha programado a sua âncora de relaxamento poderá utilizá-la para relaxar mais rapidamente.

Caso ainda não o tenha feito, tem duas alternativas. Ver os nossos artigos no nosso site ou contar de 10 até 1 conforme vai expirando profundamente para ficar cada vez mais calmo.

3. Quando já estiver suficientemente relaxado, dê início ao processo de “encher o dique”

Penso no seu problema no momento actual.

Como é que o prejudica, que implicações negativas é que tem, e acima de tudo o que é que o leva a querer mudar.

Agora que já tem um inventário mental de todas as consequências negativas, imagine que está a viajar para o futuro.

Imagine que está daqui a um ano.

Veja-se mais velho, oiça as pessoas à sua volta, sinta o ambiente.

Acima de tudo, comece a imaginar todas as consequências negativas agravadas por já ter passado um ano e ainda não ter feito nada.

4. Volte a fazer este processo (ponto 3) mas projecte-se agora 5 anos para o futuro.

Volte a imaginar todas as consequências negativas exacerbadas, por terem passado 5 anos e não ter feito nada para sair desse caminho.

Pense em todos os problemas e consequências negativas que nestes 5 anos se acumularam por não ter tido a coragem de mudar.

Veja o panorama cada vez mais negro.

5. Repita este processo, mas desta vez imagine que está 10 anos no futuro.

Veja ainda com maior força todos os problemas e consequências negativas aumentadas ao máximo devido a não ter feito nada.

Sinta todo o peso em cima de si por não ter mudado.

Analise cada problema adicional que entretanto surgiu.

6. Abra os olhos, limpe-os, dado que nesta altura muitas pessoas têm tendência a chorar e sinta toda essa necessidade de mudar acumulada.

Ao chegar a esta fase já deverá ter recursos internos para mudar.

Tome hoje a decisão e mude.

A mudança, ao contrário do que dizem, pode ser imediata.

Veja os exemplos à sua volta.

Conhece com certeza pessoas que deixaram de fumar de um dia para o outro.

Outras que tomaram a decisão e mudaram de um momento para o outro aquele caminho que os estava a levar a destruírem-se lentamente.

O que este processo faz é permitir que através desta viajem temporal, vamos cada vez mais acumulando dor, para que o nosso cérebro diga “BASTA” tens de mudar imediatamente.

Quando chegar a este ponto, aproveite a embalagem e faça já hoje algo para mudar!

Prefere a Auto-estrada ou a Estrada Nacional?

Projecto próprio, Empreendedorismo, Empresário, EmpregoEis a questão que tanto se coloca por estes dias. Com o proliferar recente das SCUTs, novas auto-estradas e pórticos, esta passou a ser uma decisão importante quase todos os dias.

E a escolha depende de cada um de nós. Se valorizamos a rapidez da chegada ao destino ou se a componente monetária é a mais importante.

Este fim-de-semana fiz uma viagem pela A1 e na parte final de chegada ao destino andei pela EN1.
E durante a viagem recordei-me de alguns desafios que se colocam às pessoas que se cruzam connosco na Salto Quântico, seja nos workshops, seja nos processos de coaching, sendo que os dois mais frequentes são:
– manter o emprego “seguro” actual ou sair para criar um projecto próprio
– já têm uma ideia genérica para um projecto próprio que pretendem lançar, mas só pensam aprofundá-la quando estiverem dedicados a 100% ao projecto

E é interessante que em caso algum existe a possibilidade de fazerem as duas coisas paralelamente. E quando colocamos essa questão, existe um bom momento de silêncio (entenda-se, nunca pensaram nessa possibilidade) e depois a resposta “não tenho tempo”.

No entanto, os casos de sucesso em várias áreas de negócio em que os empresários/fundadores optaram por soluções destas são muitos.
Simplesmente descobriram o seu talento e paixão, usaram parte do seu tempo livre para desenhar o negócio próprio que gostariam de ter e lançaram-no.
E, por vezes, é algo tão simples como passar menos 1 hora no Facebook ou menos 1 hora a praticar mapling com zapping (i.e., fazer zapping na TV enquanto se está sentado no sofá).

E quando se cria esta disciplina de trabalhar no projecto próprio as coisas começam a acontecer. Encontramos um amigo que nos dá boas ideias, cruzamo-nos com a revista que traz o estudo que era essencial para o suporte do projecto, etc., etc.
E de um momento para o outro, quase sem nos apercebermos, estamos a lançar o projecto e a criar uma nova via para a nossa vida.

Costumo associar esta realidade a conduzir em auto-estrada.
O facto de ter duas ou três faixas de rodagem permite-me ver que posso ter dois ou mais projectos paralelos a funcionar ao mesmo tempo. Lembre-se que normalmente já temos dois: o nosso emprego e a nossa família.
A auto-estrada é teoricamente mais a direito que as estradas nacionais, o que nos permite manter o foco e o ritmo para nos empenharmos na criação de algo.
Temos umas estações de serviço onde temos à nossa disposição a oferta que satisfaz quase todas as nossas necessidades em viagem.
E, por fim, temos as portagens, ou seja, o preço que estamos dispostos a pagar para colocar os nossos projectos ou sonhos em prática.

E esta é claramente a vida real de quem, tendo um emprego, se quer dedicar a um projecto ou negócio próprio. A maior dificuldade é mesmo entrar na auto-estrada e empenhar-se na viagem.

Se está neste momento numa situação destas, siga um modelo de condução seguro tendo em mente as seguintes dicas:

  • decida que negócio quer lançar por conta própria e escreva-o
  • defina quando quer dar o primeiro passo para o iniciar – marque mesmo uma data para começar
  • escolha quantas horas por semana quer dedicar a trabalhar no seu projecto e, tal como acontece nos seus compromissos profissionais, marque esse tempo na agenda
  • cumpra com o compromisso do ponto anterior
  • escolha alguém que seja para si uma referência, e que possa questionar, para que o ajude nos momentos de impasse. Convém que não seja a pessoa que lhe diz sim a tudo, mas antes a que o questiona e o faz ver o projecto de várias perspectivas
  • desenhe a sua proposta de valor

O segredo é que se se dedicar plenamente aos 5 passos iniciais o último aparece de per si e vai dar-lhe a confirmação de que pode manter o seu emprego e dedicar-se ao seu projecto e pô-lo a funcionar.

Basta experimentar. Provavelmente chegará o momento em que tem de optar, mas nesse momento a decisão já será mais tranquila e não um corte drástico com a sua realidade actual.

Acha difícil?
O que custa é mesmo dar o primeiro passo. A viagem vai correr rapidamente e pode sempre parar numa estação de serviço para alinhar alguma parte do projecto.

Experimente e depois conte-nos como foi.

Quando é que “agora” será boa altura para tomar uma decisão?

Agora, Capacidade de agir, Educação, Futuro, Genes, Objectivos, Passado, Presente, SucessoMuitas vezes na nossa vida temos a tendência para procrastinar as coisas que temos para fazer.

Um estudo feito ao longo de 20 anos nos Estados Unidos por um professor universitário focado no que fazia a diferença no sucesso de cada um, analisou três recursos que poderiam fazer a diferença.

1. Genes
2. Educação
3. Capacidade de agir

O resultado do estudo foi espantoso.

Chegou-se à conclusão pelo estudo de várias famílias que tiveram filhos com a mesma educação que cada uma destas componentes contava as seguintes percentagens para a probabilidade de atingirem o sucesso:

1. Genes: 10%
2. Educação: 20%
3. Capacidade de agir: 70%

O que nos leva a pensar em todas as pessoas na vida que estão sempre à espera de uma oportunidade para pôr em curso uma ideia que tiveram e que vai torná-las milionárias.

Quantos de nós já não pensamos em algo que podia ser fantástico, mas colocamos a ideia na gaveta à espera de termos as condições perfeitas?

E quantos de nós é que passado algum tempo viram a sua mesma ideia ser um sucesso nas mãos de outra pessoa?

Pois é uma daquelas experiências que sabe sempre a amargo.

É quase como acertar nos números do Euromilhões e nessa semana esquecermo-nos de colocar o boletim.

Uiii…

Hoje vou dar-vos dois instrumentos que utilizamos e que Vos podem ajudar a tomar uma decisão.

O primeiro serve para aferir se estamos ou não no caminho certo na nossa vida.

Arranjem uma área com alguma dimensão que esteja livre e na qual possam experimentar este exercício.

Escolham 3 objectos que caibam na mão e que vão representar 3 pontos.

1. De onde vieram
2. Qual o ponto no futuro onde querem chegar
3. Qual o ponto do presente onde estão hoje

Agora façam a seguinte experiência.

Coloquem os objectos no chão de uma forma aleatória.

Andem um pouco pela sala, sintam os objectos na mão e escolham primeiro o ponto de onde vêm, ou seja o Vosso passado.

Agora quando sentirem que o local é o adequado coloquem-no o chão.

Não se preocupem, porque neste exercício não existem certos ou errados.

Depois façam o mesmo com o futuro, ou seja, onde querem chegar.

E finalmente com o presente.

Agora afastem-se dos objectos para um dos lados ou cantos da sala e olhem para a posição dos objectos no chão de vários ângulos.

Procurem sentir o que o padrão visual dos objectos no chão Vos transmite.

Não se preocupem em ser muito racionais, apenas olhem para os objectos espalhados no chão, fechem os olhos, e de seguida sintam o que o padrão no chão Vos transmite.

Poderão sentir logo algo ou poderão não sentir nada, poderão até só sentir algo passado alguns dias.

Não tem importância.

Agora façamos o seguinte.

Coloquem-se por cima do objecto que representa o passado.

Feche os olhos.

O que é que sente?

Ponha a si próprio a seguinte questão.

– Gosto de onde vim?
– Sinto-me confortável com isso?

Mais uma vez, não faça juízos racionais, procure apenas sentir.

De seguida, prossiga para o presente.

Novamente, coloque-se por cima, feche novamente os olhos e acima de tudo sinta.

De olhos fechados, ponha a si próprio as seguintes questões:

– Como é que eu sinto a situação onde estou hoje em dia?
– Como é que eu vejo o caminho para o futuro que quero?
– De que recursos preciso para lá chegar?
– Que recursos já tenho para me ajudar?
– Qual o primeiro passo que necessito de dar?

Agora abra os olhos e dirija-se para o futuro.

Coloque-se em cima do objecto que o representa e faça o seguinte exercício.

Feche os olhos e imagine que já lá está mesmo no futuro.

O que é que sente, o que é que vê, o que é que diz a si próprio?

Quem é que está à sua volta?

Note especialmente quais as sensações positivas que surgem no seu corpo.

Onde é que elas surgem?

Qual o seu ritmo?

Como é que se movimentam no seu corpo?

Descem da cabeça para a barriga?

Ou sobrem em espiral dos pés para a cabeça?

Qualquer que seja o sentimento ou sensação, tem sempre tendência a ter um ritmo no nosso corpo.

Quando esse ritmo pára, normalmente o sentimento ou a sensação desaparece.

Agora que já encontrou o ritmo da sua sensação positiva, faça uma experiência.

Aumente mentalmente o ritmo.

Se, por exemplo, a minha sensação desce pelas minhas costas e sobe pela barriga até me provocar sensações agradáveis de arrepio.

Torne-a mais rápida.

Mais rápida ainda.

E ainda mais rápida!

E quando estiver no máximo, abra os olhos, feche a mão e faça um gesto no ar com força mexendo todo o seu corpo e diga:

“EU CONSIGO”

Cada vez que tiver dúvidas em relação ao seu futuro, repita este último passo, vai ver como o seu estado muda rapidamente e a confiança volta muito mais rápido.

Muitas das pessoas que nos procuram nos Workshops de Liderança Intrapessoal estão precisamente nesta situação.

Parados na vida à espera que tudo na vida esteja perfeito para terem sucesso.

Esta semana pare de procrastinar!

O Tempo “foge-lhe por entre os dedos”?

Reinventar-se, Gestão de Tempo, Gerir o Tempo, Equilibrio, FamiliaUma das questões que mais surge nos nossos workshops REINVENTE-SE prende-se com a eficaz gestão do tempo.

Embora o curso não seja sobre isso, é normal dedicar algum tempo a “limpar” alguns mitos da cabeça das pessoas.

O primeiro deles é que para gerir o nosso tempo é necessário um conjunto de ferramentas bastante complexas.

Ora senão, veja o que cai nesta categoria:

– Outlook
– Agendas Electrónicas
– Filofax
– Listas de todo’s
– Caixas de entrada e saída de assuntos

Enfim, a lista poderia prolongar-se indefinidamente.

Antes de pensar qual é a forma ideal de gerir o Vosso tempo temos de parar um pouco, pensar e colocarmo-nos a seguinte questão:

“Para que é que eu quero mais tempo?”

Muitas vezes as pessoas dizem: “Gostava que o dia tivesse o dobro das horas”.

Ao que normalmente respondo:

“E tem, basta que não durma.”

Embora em tom de brincadeira, esta questão é pertinente.

Se queremos tempo a mais para trabalhar mais, o que é que acha que vai acontecer no nosso cérebro?

Claro.

Vai mandar-nos dar uma curva e com toda a razão.

Em primeiro lugar é preciso gerar dentro de nós a congruência em relação ao que queremos para o nosso tempo extra.

Pare um pouco para pensar.

Quero o meu tempo extra para:

– Estar com a minha família
– Ler um livro
– Ir ao cinema
– Passear
– Jogar à bola
– Ir ao ginásio
– Namorar

O que é comum em todos estes tópicos?

Acertou.

O facto de não tocar sequer em trabalho.

Para nós, a forma de se motivar a gerir melhor o seu tempo é, de facto, arranjar uma boa razão para gastar o tempo que normalmente desperdiça.

Depois de ter isto definido, pense então qual é a melhor ferramenta para si para gerir o tempo.

Nem todas as pessoas são iguais.

O que funciona para si, não funciona para o seu colega.

Aqui no nosso entender não é possível uma ferramenta para todas as pessoas.

Temos de experimentar e testar qual delas é a mais eficaz para cada um de nós.

O que importa é que tenhamos um sistema.

Seja uma folha de cálculo, seja uma agenda, seja até um bloco de notas com uma lista de coisas a fazer, desde que resulte para si, é a solução ideal.

Depois de a ferramenta encontrada, vamos focar-nos no método.

Em primeiro lugar, para nós gestão de tempo faz-se à semana ou ao mês.

Dia a dia, salvo raras excepções, não é viável.

Concentre-se na 2ª feira de manhã em planear a sua agenda.

Faça uma lista das coisas mais importantes que tem para esta semana e aloque na sua agenda blocos de tempo para as fazer.

Repare que eu disse importantes. Não disse urgentes!

Depois é ter um pouco de flexibilidade, mas tentar manter a agenda conforme a planeamos.

Foque-se em categorizar as actividades que lhe surgem em 4 categorias:

UI – Urgentes e Importantes

Estas temos mesmo de lhes dar prioridade.

NUI – Não urgentes nem importantes

Estas são para deixar para outras núpcias.

Até aqui é fácil. O problema surge com as duas categorias que se seguem:

I – Importantes

Estas deveriam ser as tarefas com mais importância na nossa agenda.

São aquelas que não têm uma urgência extrema, mas a sua importância faz toda a diferença no sucesso nas nossas vidas.

Questões como planeamento, formação, estratégia, até mesmo parar, pensar e reflectir, deveriam estar no topo da nossa agenda.

Mas de alguma forma, devido às tarefas que vêm a seguir, acabam sempre por ficar para segundo plano.

U – Urgentes

Finalmente chegamos às mais problemáticas.

As famosas “urgentes”.

Uma das questões que eu normalmente ponho às pessoas é:

“É urgente para quem?”

Para o colega que pede o relatório, mas depois só o usa daqui a uma semana?

Para o cliente que pede uma proposta para ontem, mas que depois demora 2 anos a decidir?

Está a ver o filme?

Quantas vezes estamos nesta situação?

Nestes casos, procure validar se de facto é urgente.

Uma boa questão é perguntar:

“Morre alguém se não fizermos isto já?”

Normalmente isto coloca logo as coisas em perspectiva.

Esta semana já sabe, pare um pouco e invista tempo nas questões que são de facto “Importantes” na sua vida.

Vai ver que o seu sucesso chega mais depressa à sua vida.

Esta é apenas uma das questões que focamos nos nossos Workshops de Liderança Intrapessoal.

Se esta é interessante, imagine tudo o resto que pode lá aprender.

Não é “Urgente” inscrever-se?

Mas com certeza que é “Importante” na sua Vida!

Quer saber como resolver um problema importante?

Tomar decisões, decidir, procrastinar, inconsciente, hipnose, subconscienteUma das coisas que mais nos aflige, prende-se com o facto de por vezes termos um problema que não sabemos que volta lhe dar.

Uma das formas mais interessantes de resolver esta questão é utilizar o nosso inconsciente ou subconsciente (como preferirem chamá-lo) para nos ajudar.

O subconsciente é de facto um amigo fantástico, que nos ajuda a resolver estas situações ou até para ter novas perspectivas sobre o assunto.

Mas como é que nós conseguimos aceder a ele sem utilizar meios externos à nossa pessoa?

Muito simplesmente usando técnicas de Performance Pessoal e auto hipnose.

O processo é bastante simples, necessitando para tal de estarmos num estado de relaxamento razoavelmente profundo para ser mais fácil.

Caso já tenham feito o exercício da âncora de relaxamento, basta que o usem para entrar num estado de relaxamento e depois o aprofundem da forma que temos usado, por exemplo, com a contagem de 10 para 1 em cada expiração.

Caso ainda não possua a sua âncora de relaxamento, o processo inicial para o relaxamento passa essencialmente pelos seguintes pontos:

1. Procure uma altura do dia em que disponha de 15 a 20 minutos para fazer este exercício sem ser incomodado.

2. Sente-se confortavelmente com os pés bem assentes no chão e com as pernas descruzadas.

3. Poise as mãos sobre as pernas e comece a relaxar fazendo 2 ou 3 respirações profundas.

4. Quando sentir o seu corpo mais calmo, comece a aprofundar o relaxamento imaginado que está a descer uma escadaria, bastante segura e iluminada. Com um corrimão bastante seguro.

5. A escadaria tem 21 degraus. Imagine que cada vez que expira, desce um degrau. Vá expirando e contando, 21, 20, 19 … até chegar ao 1.

6. Nesta altura, deverá já estar bastante relaxado. De olhos fechados, abra as mãos e pouse-as com as palmas para cima, em cima dos joelhos.

7. Foque-se no problema que quer ver resolvido.

8. Peça ao seu subconsciente que lhe apresente uma imagem do problema na sua mão esquerda. Pode fazê-lo em voz alta, ou só para si. Mas o facto de o fazer vai despertar uma parte de si que o vai ajudar.

9. Espere que a imagem se forme. Assim que aparecer, agradeça ao seu subconsciente. Este passo do agradecer é muito importante.

10. Agora peça ao seu subconsciente que na sua mão direita lhe forme uma imagem dos recursos que tem para poder resolver o problema.

11. Espere que se forme e novamente agradeça.

12. Agora junte as duas mãos uma por cima da outra como se estivesse a segurar algo no seu meio e não o quisesse deixar fugir.

13. Peça ao seu subconsciente que lhe crie no interior das suas mãos em concha uma imagem da resolução do problema.

14. Abra as mãos colocando uma por cima da outra e espere que a imagem se forme.

15. Agradeça ao seu subconsciente.

Após este processo, devemos respirar fundo e abrir os olhos. Não nos devemos prender com análises às imagens que apareceram.

A ideia é que isto fique a trabalhar durante o dia ou a noite no nosso subconsciente e possamos chegar a conclusões mais facilmente.

Consegue atingir o que quer na vida à primeira?

Metas, Objectivos, Atingir, Emoção, Estratégias, Saira da CriseUmas das coisas que mais nos afecta são os estados de espírito que por vezes não são os melhores para encarar as situações ou problemas que temos à frente.

Por vezes, encalhamos num determinado ponto e não conseguimos mudar a nossa atitude perante algo, conduzindo dessa forma a situação a um potencial problemático.

Parece que bloqueamos numa linha de raciocínio e não conseguimos sair dali.

O problema é que sem flexibilidade mental estamos muitas vezes limitados ao fracasso.

Para conseguir dar a volta a estes tipos de situações, utilizo muitas vezes alguns princípios que me têm ajudado ao longo da minha vida quanto tenho problemas ou necessito de ter uma maior flexibilidade mental.

Principio nº 1:

O melhor que o passado tem é que já passou!

Ou como dizemos em Portugal. Não adianta chorar sobre leite derramado.

Não adianta guiar a nossa vida a olhar pelo retrovisor.

Quase de certeza que nos vamos esbarrar. Não vale a pena estar a viver situações futuras condicionado pelas situações do passado.

Não é por termos falhado que vamos falhar no futuro.

Não é por termos sido tímidos no passado que temos de continuar a ser tímidos, toda a vida.

Deste modo, ao adoptarmos esta postura vamos conseguir ter muito maior flexibilidade e abordar todas as situações de uma forma positiva.

Principio nº 2:

Todas as situações têm algo de bom para aprender com elas.

Mesmo os maiores falhanços que temos na vida têm sempre algo para aprender.

Se perguntassem ao Thomas Edison, quantas vezes falhou até acertar na criação da lâmpada, a resposta seria normalmente esta.

“Meu caro amigo, eu não falhei, cada vez que não dava certo estava uma vez mais próximo de atingir o meu objectivo.”

A verdade é que na vida vamos sempre ter falhanços.

Vamos sempre ter de falhar umas poucas de vezes para poder atingir aquilo que queremos.

Então, se esta é uma constante da vida, vale mais pensar que quando falhamos, estamos uma vez mais próximos de atingir os nossos objectivos.

Principio nº 3

Planear, medir e corrigir!

Nada na vida acontece, sem que tenhamos realizado um plano das acções a concretizar para atingirmos o nosso objectivo.

Seja trocar de casa, seja mudar de emprego, seja ser rico, todos estes objectivos necessitam de 3 coisas fundamentais:

1. Uma decisão muito clara da Vossa parte, em como aquilo é algo que querem mesmo atingir.

Sem tomarmos uma decisão concreta em como aquela meta ou objectivo é fundamental para nós, nada começa a acontecer.

Como já falámos no primeiro número da nossa newsletter, a partir do momento em que tomamos a decisão com toda a certeza, temos mais uma componente de nós a ajudar-nos.

Se não sabe qual, leia novamente o nº 1 da nossa newsletter.

2. Fazer um plano detalhado em como atingir o nosso objectivo.

Já ouviram dizer que de boas intenções está o inferno cheio?

Pois eu também. E oiço cada vez que alguém à minha volta diz:

“Quero ser rico”
“Quero mudar de vida”
“Quero ser mais feliz”

A questão que eu normalmente coloco, e que incomoda bastante é muito simples.

Qual é o teu plano para lá chegar e o que é que estás a fazer para o por em acção?

Isto faz-me lembrar a história do meu amigo Juvenal, que todas semanas se vira para cima para Deus e diz, alto e a bom som.

“Oh Deus, faz com que eu ganhe o totoloto”

Semana seguinte.

“Oh Deus, vá lá, sê um gajo porreiro, faz com que eu ganhe o totoloto”

Semana seguinte, já estão a ver o filme não é?

Só que na semana passada quando ele disse isto, algo de diferente aconteceu.

Ouviu-se uma Voz bastante forte vinda de cima, que lhe disse:

“Olha lá, esta semana vê lá se ajudas e entregas o raio do boletim do totoloto”

Na vida às vezes somos assim, queremos, queremos, mas nada fazemos para lá chegar.

3. Afinar o tiro.

Nem sempre as coisas saem perfeitas à primeira.

Por isso, é fundamental que estejamos sempre a medir se estamos ou não a caminho de encontro ao nosso objectivo.

Como se costuma dizer “o que é medido acontece”.

E se por ventura não estivermos a conseguir atingir o resultado que queremos, devemos parar e ver se não existe uma forma diferente de fazer o que não está a resultar.

Lembrem-se sempre, se não está a resultar da forma como o estão a fazer, não deve ser por o continuarem a fazer repetidamente que vai mudar o resultado.

Assim, parem, dêem um passo atrás e tentem uma nova abordagem.

Esta próxima semana, experimentem estes 3 princípios. Vão ver que vos vão permitir facilitar em muito a Vossa vida nestas situações.

Está à espera de um milagre para mudar a sua vida?

Reinventar-se, Metas, Objectivos, Mudar de VidaMuitas das pessoas que acompanho em termos de Coaching ou nos nossos Workshops esperam muitas vezes um milagre para mudar a sua vida.

Parece que estamos sempre à espera de algo.

Senão, pense comigo:

– Do Totoloto ou do Euro-milhões;
– Da reforma, porque nessa altura teremos todo o tempo do mundo;
– De uma promoção no trabalho que nunca chega;
– Daquela ideia fantástica que teremos um dia para montar um negócio de sucesso;
– De o Sporting ser campeão (desculpem, esta não resisti!);
– Do regresso do D. Sebastião.

Está a ver o filme?

Claro que está.

Muitas das pessoas que conhecemos esperam uma vida por alguma espécie de intervenção divina que, é claro, quase nunca chega.

Como referiu um dos meus clientes no Sábado passado após uma intervenção motivacional que realizei para a empresa dele para 250 pessoas, “o único sítio em que o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”.

Mudar as nossas vidas está nas nossas mãos.

Por mais que as circunstâncias à nossa volta pareçam negras, existe sempre uma hipótese de mudança para quem está disposto a trabalhar para isso.

Foi muito compensador para mim estar rodeado de 250 pessoas que todos os dias lutam sem rede, ou seja, sem ordenado, ganhando somente de acordo com as suas comissões, fez-me lembrar os tempos iniciais da Ideias e Desafios, em que nada era garantido, em que se se vendesse, as coisas corriam bem, se não se vendesse, as coisas corriam mal.

E como eu e estas 250 pessoas, a maior parte dos empreendedores conhece bem esta sensação de medo, este aperto no estômago que nos surge quando pensamos em lançarmo-nos no vazio.

Vou contar-vos um segredo.

Mas prometem que não contam a ninguém?

Ok.

Este medo e este aperto no estômago existe sempre nestas situações.

Por mais experientes que sejamos nos negócios, ele está sempre lá.

Uns conseguem torná-lo seu amigo e avançar face ao desconhecido, rumo aos seus sonhos, outros ficam pelo caminho.

Se queremos mudar a nossa vida, seja aproveitando uma oportunidade que surge, seja mudando de emprego, seja iniciando um negócio, temos de aprender a ter uma resposta polarizada às situações.

Ou, se preferirem, como a minha mãe diz “sermos nhuras”.

Também designados por “teimosos”.

Temos de criar o hábito e a resposta interna de:

“quando nos dizem que é impossível, é quando temos de fazer e avançar e arranjar uma forma de o fazer”.

Já lá diz o ditado:

“Se esperamos até estarmos prontos, esperamos até morrer”

Esta semana feche os olhos e Imagine como será a sua vida de sonho?

– O que é que a representa?
– Quem está ao seu lado?
– Qual a sensação de olhar para trás e já o ter atingido?

Torne essa imagem, som e sensação o mais real possível na sua cabeça.

Dê-lhe mais cor e intensidade.

Aproxime-a de si na sua cabeça e torne-a maior como se caminhasse em direcção a ela.

E com tudo isto na sua mente, abra os olhos, decida qual o primeiro passo que tem de dar hoje para colocar o seu sonho em andamento, levante o rabo da cadeira e faça-o.

Qual é a primeira impressão que causa?

Rapport, Primeira Impressão, Vender-se, Marketing Pessoal, Olhar nos olhos, DesconfiançaMuitos de nós passamos pela vida sem sequer pensar nisto.

Qual é a 1ª impressão que causo?

Será que aos olhos dos outros eu pareço:

– Simpático
– Antipático
– Frio
– Caloroso
– Cínico
– Directo
– Atabalhoado

São apenas algumas das vertentes da 1ª impressão que podemos causar.

Já lá diz o ditado, “só temos uma oportunidade para causar uma boa primeira impressão”.

Mas quais são afinal os aspectos com que me devo preocupar quando tenho de causar uma boa impressão?

Podemos estar a falar da interacção com um cliente, com o meu patrão, quando tenho uma reunião importante, enfim, na maioria das situações pessoais ou profissionais.

Dependendo da situação, existem algumas regras que devem ser respeitadas para conseguirmos um maior sucesso na 1ª abordagem a qualquer destas situações.

Mas por que é que é tão importante preocuparmo-nos com a 1ª impressão?

A razão prende-se com o funcionamento da nossa mente consciente versus subconsciente.

O cérebro recebe muito mais informação através do canal do subconsciente do que através do canal consciente de informação.

De uma forma simples, por minuto chegam ao nosso cérebro quase dois milhões de estímulos ou, se quiserem, pedaços de informação.

No entanto, se de uma forma consciente eu me focasse em toda esta informação ao mesmo tempo, o meu cérebro, à semelhança de um computador, bloquearia.

Então, por uma questão de defesa, toda esta informação é armazenada no nosso cérebro, de forma inconsciente.

Desses dois milhões de estímulos visuais, auditivos e sensitivos, o nosso cérebro selecciona de 1000 a 2000 por minuto para trabalhar de uma forma consciente.

Normalmente, foca-se apenas na informação ou estímulos importantes para completar a tarefa que tenha em mãos.

Por isso é que criamos na nossa cabeça uma imagem da pessoa no seu primeiro contacto, apenas com pequenos pedaços de informação.

Ou, pelo menos, nós pensamos que temos poucos pedaços de informação ao nosso dispor.

Como vimos acima, na realidade, temos muita mais informação ao nosso dispor do que aquela que achamos que temos.

Ora, no primeiro contacto com os outros, quando ainda não nos conhecem e são mais propícios a fazer este julgamento, devemos ter especial cuidado na forma como aparecemos.

Vamos então analisar três pequenas regras que nos podem ajudar a criar uma boa primeira impressão.

1 – Olhar nos olhos

Devemos utilizar um olhar franco e disponível, mantendo o contacto visual pelo tempo que o nosso interlocutor o mantém.

Não devemos exagerar, nem devemos afastar o nosso olhar antes de o decisor o fazer.

Isto normalmente indica segurança e disponibilidade da nossa parte e, acima de tudo, que não temos nada a recear ou esconder.

2 – Sorrir

Quando foi a última vez que sorriu?

O sorriso provoca um conjunto de alterações bioquímicas nos seres humanos.

Deve ser um sorriso franco e agradável, sem ser exagerado.

O ser humano é “treinado” socialmente desde a nascença para sorrir quando lhe sorriem.

Por isso é muito normal que, ao sorrirmos, na maioria dos casos, provoquemos o sorriso no nosso interlocutor.

3. Sincronizar

Sincronizar a velocidade com que falamos com a do nosso interlocutor.

Isto permite que a nossa mensagem tenha mais hipóteses de ser “ouvida” pelo nosso interlocutor.

Pare um pouco para pensar se tiver um estilo rápido a falar e encontrar uma pessoa que seja o oposto.

Por exemplo, muito lenta, isso não lhe causa algum desconforto?

Ou vice-versa.

De facto, isso ocorre todos os dias à nossa volta, só que nem nos apercebemos.

Para maximizar as hipóteses de a sua mensagem ser entendida e aceite, sincronize um pouco a velocidade com que fala com a do seu interlocutor.

Vai ver que os resultados serão bastantes interessantes.

Como deve imaginar, estas são apenas três das regras que podem ser usadas.

Na verdade, causar uma boa 1ª impressão tem muito mais que se lhe diga a nível consciente ou inconsciente.

As suas metas são ecológicas?

Metas, Atingir, Metas Ecológicas, Ecologia e Metas, CoahcingUma das temáticas que muitas vezes me surge em sessões de coaching é o princípio da ecologia.

Será que as metas que definimos são ecológicas? Ou seja, será que respeitam o nosso melhor interesse? Da nossa família? Da nossa saúde, etc.?

Por vezes, quando definimos algo para atingir, esquecemo-nos de validar todas estas questões. É fácil cairmos no erro muito em voga hoje em dia de que tudo é possível de atingir.

Se abrir algum livro de desenvolvimento pessoal numa qualquer livraria, muitas vezes a mensagem chave é que tudo é possível. Mas a que custo, pergunto eu normalmente?

Sabemos que para atingirmos o que queremos da vida existem normalmente duas variáveis que são essenciais.

A primeira é termos uma meta definida. A segunda é estarmos dispostos a pagar o preço que essa meta nos vai custar.
E aqui é que normalmente reside o problema.

É fácil querer, mas a verdade é que nem sempre ao querermos estamos dispostos a pagar o preço que isso nos vai exigir.

Se me pedir para o ajudar a trabalhar uma questão relacionada com metas, vou perguntar-lhe qual é a meta, como é óbvio.

Imaginemos que a sua meta é, por exemplo, ter um emprego melhor.

A segunda pergunta que lhe farei é: “Qual é o preço?”.

A maioria das pessoas fica a olhar para mim, com ar de quem não está a perceber.

Ok, façamos uma viagem ao futuro.

Imagine que já tem o seu emprego melhor. Qualquer que ele seja…

O que é que foi necessário fazer para lá chegar?

O que teve de aprender? Quais as suas zonas de conforto que teve de desafiar? Com que pessoas teve de interagir para lá chegar? Que pontos intermédios teve de suportar para conseguir ou, se quiser, que trabalhos intermédios teve de suportar para conseguir chegar mais perto do seu emprego ideal?

Se pensar, cada uma destas pequenas coisas tem um custo. Será que este custo é aceitável?

Agora poderá pensar: “Mas eu quero, de facto, um emprego melhor…”

Será?

Vamos pensar de outra forma. Se já tivesse esse emprego melhor, como é que isso o faria sentir?

“Sentir?”

Sim, sentir… Algo pouco em voga nas empresas ou profissionais hoje em dia.

Mas sim, como é que isso o faria sentir?

Tendo esse sentimento dentro de si, será que existem outros caminhos que o façam sentir o mesmo?

Se sim, siga-os…