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As suas metas são ecológicas?

Metas, Atingir, Metas Ecológicas, Ecologia e Metas, CoahcingUma das temáticas que muitas vezes me surge em sessões de coaching é o princípio da ecologia.

Será que as metas que definimos são ecológicas? Ou seja, será que respeitam o nosso melhor interesse? Da nossa família? Da nossa saúde, etc.?

Por vezes, quando definimos algo para atingir, esquecemo-nos de validar todas estas questões. É fácil cairmos no erro muito em voga hoje em dia de que tudo é possível de atingir.

Se abrir algum livro de desenvolvimento pessoal numa qualquer livraria, muitas vezes a mensagem chave é que tudo é possível. Mas a que custo, pergunto eu normalmente?

Sabemos que para atingirmos o que queremos da vida existem normalmente duas variáveis que são essenciais.

A primeira é termos uma meta definida. A segunda é estarmos dispostos a pagar o preço que essa meta nos vai custar.
E aqui é que normalmente reside o problema.

É fácil querer, mas a verdade é que nem sempre ao querermos estamos dispostos a pagar o preço que isso nos vai exigir.

Se me pedir para o ajudar a trabalhar uma questão relacionada com metas, vou perguntar-lhe qual é a meta, como é óbvio.

Imaginemos que a sua meta é, por exemplo, ter um emprego melhor.

A segunda pergunta que lhe farei é: “Qual é o preço?”.

A maioria das pessoas fica a olhar para mim, com ar de quem não está a perceber.

Ok, façamos uma viagem ao futuro.

Imagine que já tem o seu emprego melhor. Qualquer que ele seja…

O que é que foi necessário fazer para lá chegar?

O que teve de aprender? Quais as suas zonas de conforto que teve de desafiar? Com que pessoas teve de interagir para lá chegar? Que pontos intermédios teve de suportar para conseguir ou, se quiser, que trabalhos intermédios teve de suportar para conseguir chegar mais perto do seu emprego ideal?

Se pensar, cada uma destas pequenas coisas tem um custo. Será que este custo é aceitável?

Agora poderá pensar: “Mas eu quero, de facto, um emprego melhor…”

Será?

Vamos pensar de outra forma. Se já tivesse esse emprego melhor, como é que isso o faria sentir?

“Sentir?”

Sim, sentir… Algo pouco em voga nas empresas ou profissionais hoje em dia.

Mas sim, como é que isso o faria sentir?

Tendo esse sentimento dentro de si, será que existem outros caminhos que o façam sentir o mesmo?

Se sim, siga-os…

Reinvenção e e mudança de vida, interessa-lhe?

Crenças Limitadoras, Mudar de Vida, Motivação, CoachingUma das questões que normalmente me colocam é:

“Mas como é que o Workshop Reinvente-se me podem ajudar a mudar de vida?”

Por incrível que pareça, temos tido muitas pessoas que em períodos de estagnação nos procuram precisamente por isso.

Por alguma razão a vida que levam de momento, em termos pessoais ou profissionais, já não os satisfaz.

Alguns por saturação, outros por descontentamento, outros até por não se sentirem realizados com o que fazem.

Uma das coisas que gosto de trabalhar com as pessoas nestes estados é o fenómeno daquilo a que eu chamo crenças limitadoras.

Todos nós temos várias crenças que nos são incutidas pela sociedade, pela nossa família, pelos nossos amigos, pela religião, enfim… a lista é muito extensa para aqui a descrever toda.

Crenças:
– O dinheiro não traz felicidade
– Não somos merecedores
– O dinheiro só vem a quem já é rico
– Nunca hei-de ser feliz
– Nunca hei-de ser alguém
– Não tenho sorte
– Não sou capaz
– Sucesso é ter muito dinheiro
– É melhor deixar andar

Estas são apenas algumas das que normalmente nos surgem nos nossos Workshops.

A maioria das pessoas fica um pouco chocada quando lhes digo que a única coisa que as limita são elas próprias.

O mudar não é difícil. Chegar à vontade e coragem de mudar é que é.

Senão, pense comigo.

Todos conhecemos exemplos de pessoas que em situações bastante complicadas tomaram uma decisão e no dia seguinte deram o primeiro passo para mudar.

A mudança normalmente ocorre num instante.

Chegamos àquele ponto, tomamos a decisão e damos o primeiro passo.

Um dos problemas que leva a que mudar seja tão difícil é o facto de acumularmos muito lixo nas nossas cabeças acerca de todas estas questões.

Um dos primeiros passos que devemos dar para a mudança é analisarmos o que é que nos prende à nossa situação actual e modificar a forma como lidamos com isso.

Procure um momento mais sossegado do seu dia.

Sente-se bem confortável.

Invista algum tempo a pensar em tudo aquilo que o prende à sua situação actual.

Pegue numa folha de papel e nela escreva todas as suas crenças limitadoras.

De seguida, feche os olhos e respire fundo.

Imagine que está a descer uma grande escada com 10 degraus.

Vá contanto de forma decrescente enquanto imagina que vai descendo degrau a degrau.

A cada expiração, vá contando mais um número e imaginando que desceu mais um degrau.

Ao chegar ao último degrau, vai ver que se vai encontrar muito mais relaxado e descontraído.

Neste estado de relaxamento, dê a si próprio algum tempo para absorver o silêncio que aqui se verifica.

Depois pegue em cada uma das frases que escreveu e diga-as em voz alta mas faça-o com uma voz ridícula e completamente despropositada.

Pode ser uma voz sexy.

Pode ser uma voz tipo Pato Donald, enfim, faça-a com a voz mais ridícula que possa imaginar.

Repita cada frase pelo menos 7 vezes com vozes cada vez mais ridículas.

No final, pare e analise como se sente em relação a cada um destes temas.

Vai ver que a sua resposta emocional vai ser completamente diferente.

E se ao dizê-las se desatar a rir, não se espante, é normal.

Quer perceber por que é que isto funciona e como o pode ajudar a mudar de vida?

Bem, para isso acho que vai ter mesmo de se inscrever num dos próximos Workshops Reinvente-se!