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Qual é a primeira impressão que causa?

Rapport, Primeira Impressão, Vender-se, Marketing Pessoal, Olhar nos olhos, DesconfiançaMuitos de nós passamos pela vida sem sequer pensar nisto.

Qual é a 1ª impressão que causo?

Será que aos olhos dos outros eu pareço:

– Simpático
– Antipático
– Frio
– Caloroso
– Cínico
– Directo
– Atabalhoado

São apenas algumas das vertentes da 1ª impressão que podemos causar.

Já lá diz o ditado, “só temos uma oportunidade para causar uma boa primeira impressão”.

Mas quais são afinal os aspectos com que me devo preocupar quando tenho de causar uma boa impressão?

Podemos estar a falar da interacção com um cliente, com o meu patrão, quando tenho uma reunião importante, enfim, na maioria das situações pessoais ou profissionais.

Dependendo da situação, existem algumas regras que devem ser respeitadas para conseguirmos um maior sucesso na 1ª abordagem a qualquer destas situações.

Mas por que é que é tão importante preocuparmo-nos com a 1ª impressão?

A razão prende-se com o funcionamento da nossa mente consciente versus subconsciente.

O cérebro recebe muito mais informação através do canal do subconsciente do que através do canal consciente de informação.

De uma forma simples, por minuto chegam ao nosso cérebro quase dois milhões de estímulos ou, se quiserem, pedaços de informação.

No entanto, se de uma forma consciente eu me focasse em toda esta informação ao mesmo tempo, o meu cérebro, à semelhança de um computador, bloquearia.

Então, por uma questão de defesa, toda esta informação é armazenada no nosso cérebro, de forma inconsciente.

Desses dois milhões de estímulos visuais, auditivos e sensitivos, o nosso cérebro selecciona de 1000 a 2000 por minuto para trabalhar de uma forma consciente.

Normalmente, foca-se apenas na informação ou estímulos importantes para completar a tarefa que tenha em mãos.

Por isso é que criamos na nossa cabeça uma imagem da pessoa no seu primeiro contacto, apenas com pequenos pedaços de informação.

Ou, pelo menos, nós pensamos que temos poucos pedaços de informação ao nosso dispor.

Como vimos acima, na realidade, temos muita mais informação ao nosso dispor do que aquela que achamos que temos.

Ora, no primeiro contacto com os outros, quando ainda não nos conhecem e são mais propícios a fazer este julgamento, devemos ter especial cuidado na forma como aparecemos.

Vamos então analisar três pequenas regras que nos podem ajudar a criar uma boa primeira impressão.

1 – Olhar nos olhos

Devemos utilizar um olhar franco e disponível, mantendo o contacto visual pelo tempo que o nosso interlocutor o mantém.

Não devemos exagerar, nem devemos afastar o nosso olhar antes de o decisor o fazer.

Isto normalmente indica segurança e disponibilidade da nossa parte e, acima de tudo, que não temos nada a recear ou esconder.

2 – Sorrir

Quando foi a última vez que sorriu?

O sorriso provoca um conjunto de alterações bioquímicas nos seres humanos.

Deve ser um sorriso franco e agradável, sem ser exagerado.

O ser humano é “treinado” socialmente desde a nascença para sorrir quando lhe sorriem.

Por isso é muito normal que, ao sorrirmos, na maioria dos casos, provoquemos o sorriso no nosso interlocutor.

3. Sincronizar

Sincronizar a velocidade com que falamos com a do nosso interlocutor.

Isto permite que a nossa mensagem tenha mais hipóteses de ser “ouvida” pelo nosso interlocutor.

Pare um pouco para pensar se tiver um estilo rápido a falar e encontrar uma pessoa que seja o oposto.

Por exemplo, muito lenta, isso não lhe causa algum desconforto?

Ou vice-versa.

De facto, isso ocorre todos os dias à nossa volta, só que nem nos apercebemos.

Para maximizar as hipóteses de a sua mensagem ser entendida e aceite, sincronize um pouco a velocidade com que fala com a do seu interlocutor.

Vai ver que os resultados serão bastantes interessantes.

Como deve imaginar, estas são apenas três das regras que podem ser usadas.

Na verdade, causar uma boa 1ª impressão tem muito mais que se lhe diga a nível consciente ou inconsciente.

Qual é a melhor versão de si?

Coaching, Valores, Liderança, Papéis, Mudança, Missão e VisãoUma das coisas em que habitualmente penso quando medito um pouco sobre a vida, sobre o que quero para a frente, o que me faz correr da maneira como corro, é precisamente isto.

Qual é a melhor versão de mim?

– Como líder?
– Como profissional?
– Como marido?
– Como pai?
– Como colega?
– Como amigo?

Poderá pensar: mas porque é que isto importa?

Aquilo a que eu chamo a melhor versão de mim depende do contexto, uma vez que consoante o mudamos, as nossas prioridades mudam também, a nossa forma de actuar muda, a nossa flexibilidade e tolerância muda…

Será que como líder eu me comporto da mesma forma que como marido?

À partida a sua cabeça estará já a abanar e a dizer que não…

Muitas vezes o que notamos é que não existe congruência entre as várias “versões” de nós.

Não que isso seja anormal, muito pelo contrário, poderá estar ligado ao passado e às experiências de vida ou não vida pelas quais passamos, por exemplo.

O que sabemos é que como pessoas e, se quiser, como líderes, porque todos os somos, quanto maior congruência existir entre os diversos contextos da sua vida, melhor será a sua capacidade de liderar e de “fluir” na vida.
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Qual é o seu estilo de decisão?

Estilos de Decisão no Processo de compra e de liderança

Que nem todos os seus clientes são iguais, já todos nós sabemos.

O que provavelmente ainda não pensou, é que eles têm entre si características comuns. Características, que podem ser agrupadas em quatros estilos de decisão/interacção principais.

Mas qual a vantagem disto?

O facto de podermos ter estratégias mais ou menos definidas para cada estilo, sendo depois só necessário adaptá-las a cada caso que encontramos.

Existem quatro estilos principais:
– Directivos
– Analisadores
– Sociais
– Relacionais
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O que é que a Liderança tem a ver com as sanduíches?

Liderança, Dar Feedback, Feedback, Sindroma da Sandwiche, Rádio Alcatifa, Alinhamento Empresarial, Executive CoachingUma das questões que mais vezes nos surge no decorrer da formação e coaching de liderança que temos realizado nos últimos anos na Ideias e Desafios com as empresas tem precisamente a ver com isto.

A síndrome da sanduíche!

Mas afinal o que é isto?

Por vezes, nas organizações, os líderes sentem-se completamente ensanduichados entre as pessoas que lideram e a gestão de topo da empresa.

Pode parecer piada, mas é um dos problemas em que somos mais vezes chamados a intervir.

A ideia é a seguinte:

De cima temos orientações de como gerir algumas situações polémicas.

Podem ser cortes nos ordenados, podem ser mudanças no sistema de remuneração, pode ser o facto de termos de despedir alguns dos elementos da nossa equipa devido a cortes orçamentais, enfim, está já a ver o teor da questão.

Em baixo temos as nossas pessoas, que esperam que as defendamos e que façamos o melhor para elas e para a equipa.

No entanto, nem sempre isso é possível.

Quando encostados à parede pela nossa própria chefia, nem sempre temos a capacidade de dizer não ou sugerir alternativas ao processo.

O que acontece muitas vezes é que o líder nesta circunstância não adopta, no nosso entender, a postura correcta.
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A arte de delegar, uma ciência esquecida?

A arte de delegar diferencia muitas das vezes os líderes dos seguidores!

A razão para tal suceder prende-se com o facto de muitos de nós termos dificuldade em deixar cair a nossa necessidade de controlo.

A arte de delegar é essencial nas organizações dos dias de hoje que cada vez mais possuem estruturas achatadas.

Para mais eficazmente delegar, tente implementar os seguintes pontos de cada vez que tiver de o fazer:

– Encontre a pessoa certa para o projecto.

Não atribua o projecto a qualquer um, a não ser que não se importe com o resultado que o mesmo venha a ter. Se quer que o trabalho seja bem executado, deverá obrigatoriamente, e sempre que possível, encontrar a pessoa mais adequada.

Caso isso não seja possível, encontre a que apresente o melhor compromisso e invista a treiná-la para que de facto se verifiquem bons resultados.

– Delegue autoridade e responsabilidade.

A pior coisa que poderemos fazer é delegar uma tarefa e depois atar as mãos da pessoa.

Se escolheu a pessoa certa ou investiu na formação de uma, tem de lhes dar autoridade para que o trabalho possa ser realizado sem a sua supervisão.

Se passa a vida a analisar cada passo que a pessoa dá, não está, de facto, a delegar.
Desta forma, torna-se mais simples tornar a pessoa responsável pela qualidade do trabalho em causa.

– Torne a descrição da tarefa clara como a água.

Explique claramente a natureza do projecto à pessoa.

Isto pode ser feito verbalmente ou por escrito, dependendo da complexidade da tarefa em causa.

Disponibilize-se para responder a todas as questões que lhe coloquem rapidamente e de forma detalhada para que a pessoa sinta o seu apoio no processo.

– Acorde uma data limite.

Quando a pessoa a quem delegamos entende as suas necessidades e acima de tudo as suas expectativas, tudo se torna mais simples.

Acorde com ela datas que sejam viáveis para ambos os lados, desta forma terá muito mais envolvimento da outra parte no processo.

– Reveja e faça coaching.

Todas as tarefas têm uma curva de aprendizagem associada.

Durante este tempo devem rever periodicamente o progresso da outra pessoa de uma forma não intrusiva.

Desta forma será fácil verificar se é necessário fazer ou não coaching à pessoa em questão na execução da sua tarefa.

Esta semana pare um pouco e estabeleça o caminho para uma delegação eficaz.

Vai ver que quando começar, vai encontrar cada vez mais coisas que poderão começar a ser feitas por outros.

Já imaginou o tempo livre que tudo isto lhe poderia trazer?

Comece hoje mesmo a treinar as suas pessoas para o apoiarem cada vez mais nas tarefas que possa delegar.

Desta forma, pode ser que daqui a uns tempos possa, de facto, gerir a sua empresa em vez de passar a vida a apagar fogos e a desperdiçar tempo em actividades não lucrativas.

Conhece o Hilário?

Conhece o Hilário, Consciente e InconscienteQuer atingir as suas metas e objectivos em 2012?

Então, mais cedo ou mais tarde, vai ter de conhecer o nosso amigo Hilário.

Mas pergunta, e bem, quem é o Hilário?

O Hilário é um amigo que reside no nosso cérebro, na parte habitualmente designada por “subconsciente” ou “inconsciente”.

O cérebro está dividido em 2 partes principais.

Uma que ocupa cerca de 10% e outra que ocupa 90%.

Com certeza que já ouviu falar disto antes.

Muitas vezes até utilizamos a imagem de um iceberg para o representar, em que os 10% fora de água representam a nossa mente consciente.

Os 90% debaixo de água representam o subconsciente ou inconsciente, como também é por vezes chamado.

Ora é precisamente nestes 90% que o nosso amigo habita.

E o mais engraçado é que uma das suas principais necessidades, e do cérebro, é a necessidade de congruência.

Temos normalmente de ser congruentes entre o que dizemos e fazemos.

Entre o que acreditamos que somos e a forma como agimos.

Um exemplo disso são aquelas pessoas que passam a vida a dizer: “Sou tímido, sou tímido, sou tímido.”

E, de facto, quando olhamos para eles, são as pessoas mais tímidas deste mundo.

Mas é engraçado que quando estas pessoas são colocadas em frente de uma audiência de 500 pessoas, a falar de um tema que as apaixona, depois de quebrar o gelo inicial, não são as pessoas mais fantásticas deste mundo?

Então onde é que ficou a questão da timidez?

A questão é precisamente a congruência.

Portanto, aquilo em que o nosso amigo Hilário acreditar vai influenciar a forma como ajo, como penso e como reajo em relação àquilo com que o mundo e a vida me presenteiam.

Ora mas o que é que isto tem a ver com atingir metas e objectivos de vida?

Pense comigo e veja se isto já não lhe aconteceu.

Vamos imaginar que queria comprar um Ferrari, vermelho, lindo, ou qualquer outro carro de que goste bastante.

A partir do momento em que toma uma decisão, e muitas vezes até o escreve na sua lista de metas e objectivos, o que é que acontece?

Muito provavelmente, neste momento está a sorrir, porque a partir do momento em que tomou a decisão começou a ver muito mais Ferraris a passar à sua frente.

O que é que aconteceu?

Os Ferraris passaram, de facto, a aparecer mais vezes?

Claro que não.

O que sucedeu foi que o Hilário, que normalmente está a dormitar, acordou quando o ouviu falar do Ferrari.

Quando disse para si próprio:

“Este ano vou comprar um Ferrari.”

Quando escreveu na sua folha de metas e objectivos:

“Comprar um Ferrari vermelho até ao final do ano.”

Quando começou a imaginar-se ao volante do Ferrari, a ouvir o barulho do motor, a sentir o sol e a brisa na sua cara, o nosso amigo Hilário entusiasmou-se e decidiu ajudá-lo a encontrar o seu Ferrari.

E quando o Ferrari passou ao canto do olho, quando normalmente nem sequer repararia nele, o Hilário acordou, levantou uma bandeirinha e assinalou a passagem do Ferrari.

O que é que Você fez?

Provavelmente disse para consigo:

“Mais um caramelo que comprou um Ferrari igual ao que eu queria!”

Se isto acontece com uma coisa tão simples como comprar um Ferrari, imagine o que isto não faz por metas e objectivos na sua vida.

São 90% do seu cérebro constantemente à procura de caminhos e soluções para conseguir chegar ao seu objectivo.

Esta semana pare para pensar e ponha a si mesmo estas perguntas:

– O que é que eu quero da Vida?
– Quando o atingir, como é que vou saber?
– Quando, como, e com quem é que quero lá chegar?

Vai ver que as respostas talvez o surpreendam!

Já ouviu falar da rádio alcatifa?

Radio Alcatifa, Comunicação, Gestão de Expectativas, Liderança, Artigos de Formação Uma das coisas que sempre me interessou foi um fenómeno que existe nas empresas chamado de rádio alcatifa.

Porquê?

Porque pode ser um dos fenómenos mais destrutivos a que teremos o desprazer de assistir em época de instabilidade nas nossas empresas.

Quando se tem de implementar medidas duras como as que nos dias que correm estão em cima das mesas da maioria das empresas, é inevitável que se faça a apresentação das mesmas e a seguir se dê a rádio alcatifa pelos corredores.

Então o que podemos fazer para contrariar este fenómeno?

1. Liderar pelo exemplo

Eu sei que dói, mas não podemos estar a pedir sacrifícios às pessoas que lideramos quando nós próprios não estamos preparados para o fazer.

Por mais que me envolva com o tema da liderança, estude, ensine e implemente políticas de liderança nas empresas a nível nacional, chego sempre à conclusão de que a forma de liderar mais eficaz nos tempos que atravessamos é precisamente liderar pelo exemplo.
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Tem dificuldade em comunicar a sua mensagem?

Comunicação, Influência, PNL, CoachingNa sequência dos artigos que publicámos no passado sobre Rapport, vamos esta semana analisar a forma como as pessoas comunicam.

Vimos que todos somos diferentes em termos de actuação e que isso por vezes nos traz alguns problemas quando interagimos com os nossos clientes que possuem um estilo completamente diferente.

Vimos também a importância de nos adaptarmos à forma como os outros funcionam para podermos conseguir um maior nível de empatia.

Agora, gostaria que nos debruçássemos sobre os estilos de comunicação que cada um de nós possui.

Como é que habitualmente gosta que lhe apresentem a informação de que necessita?

De uma forma mais visual?

Com imagens, gráficos ou outros elementos visuais?

De uma forma mais auditiva?
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E se tudo na vida fosse uma percentagem?

Liderar Reuniões, Processo de Descisão, Gestão de Conflitos, Gerir Conflitos, ConflitosUma das coisas que ainda me incomoda nos dias de hoje é o facto de a maior parte das pessoas viver a vida com base numa percentagem.

Seja a probabilidade de as coisas correrem bem, seja o facto de por vezes não irmos por um caminho porque alguém nos diz que pode ser perigoso face ao alto…

E você? Quando foi a última coisa que fez em que o seu lado lógico não tenha entrado no processo?

Quando foi a última vez que no seu processo de liderança a decisão que tomou veio da “barriga” e não da cabeça?

Ou, se quiser, quando é que foi a última vez que não falou “Excel”?

Lembra-se do “Excel”? Aquele programa de folha de cálculo que serve, entre outras coisas, para criar tabelas, fazer cálculos simples ou complexos, e que em muitas das suas situações como líder faz todo o sentido?

Agora o problema é… será que o resto do seu corpo fala “Excel”? Será que as pessoas que lidera o falam também?

Por vezes temos tendência a pensar que sim. Mas será mesmo que as pessoas à nossa volta o fazem naturalmente e sem esforço?

Nos primeiros anos de desenvolvimento de uma criança existe um estado muito interessante que é o estado de aprendizagem não condicionada. É uma época em que as crianças aprendem sem esforço, porque conceitos como certo ou errado não existem ainda na sua cabeça.
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